Respeito Sim! Tolerância Não!

Neste lugar estão aqueles que não aceitam a tolerância em quaisquer tipos de escolhas, de opções, de sexualidade, de religiosidade, de naturezas.

Este é o movimento dos “basta!”, “chega!” e “não!”.

Basta de falsa paz, de falsa aceitação. Basta de hipocrisia e de medo.

Chega de falsidade, de olhares tortos. Chega de querer que todos tenham as mesmas escolhas e os mesmos caminhos.

Não à convivência forçada, não ao moralismo pobre. Não ao individualismo e ao preconceito.

Aqui estão os que rejeitam a tolerância, pois ela é o limite da coexistência. É o fósforo próximo à pólvora. O punho cerrado frente às diferenças.

Por isso, não queremos ser tolerados.

Exigimos RESPEITO.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para refletir...

Para refletir...

É, no mínimo, revoltante, a atitude tomada pelo deputado carioca Edson Albertassi (PSB), que pretende apresentar um projeto de lei que revogam as leis que declaram a Umbanda, o Candomblé e os dias de Yemanjá, Yansã, Nanã e Oxum como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

O deputado alega que estas leis ferem a Constituição Federal e teme que a manifestação eloqüente dos pregadores pentecostais, testemunhos de ex-macumbeiros e cultos de libertação possam ser atingidos, reitera ainda que precisam ser revistos os conceitos de cultura e religião, pois sob o viés de “cultura, algumas religiões vêm sendo beneficiadas pelo poder público em detrimento das outras". Segundo Albertassi, “foi assim que muitas leis beneficiando a Umbanda foram aprovadas na Assembleia Legislativa pelo seu colega deputado Átila Nunes. Não se trata de nada pessoal contra ele, mas sim contra a Umbanda e o Candomblé, que não podem se igualar aos evangélicos, estes sim, verdadeiros religiosos que não se baseiam em vodus e manifestações questionáveis." Reconhece o trabalho de décadas "do deputado estadual Átila Nunes em defesa de sua seita, mas existe um limite nas suas ações de reconhecimento e na busca de igualdade de tratamento da Umbanda e do Candomblé com as religiões cristãs".

Até quando poderemos tolerar questões desta natureza? Até quando ficaremos ficar a mercê de pessoas que insistem em não respeitarem a diversidade? Até quando carregaremos o estigma de demonizados, apenas por termos uma forma de culto que se diferencia da preestabelecida pela sociedade dominante?

Creio que é chegada a hora de virarmos definitivamente esta página que tanto nos fere e nos coloca em uma situação de marginalidade. É hora de fazermos valer nosso grito preso desde os tempos que nossos ancestrais aqui chegaram, e, por aqueles que, muitas vezes, deram sua vida pela graça do que acreditavam. Não queremos ser tolerados, tampouco contemplados com favores, não queremos a indulgência. Queremos legitimidade.

Portanto, é momento de fazermos valer nosso direito, que é garantido pela nossa Carta Magna, e através do voto conseguir eleger representantes engajados. Alguém, que seja mais uma firme voz, fazendo eco a nossa existência, para que juntos possamos, de fato e de direito reconhecer: - sou Afro-Umbandista sim!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pai Renato de Oxum


Em Santa Maria Pedro de Oxum foi recebido na casa de Pai Renato de Oxum.

Agradecemos a generosa recepção e o apoio incondicional.