Respeito Sim! Tolerância Não!

Neste lugar estão aqueles que não aceitam a tolerância em quaisquer tipos de escolhas, de opções, de sexualidade, de religiosidade, de naturezas.

Este é o movimento dos “basta!”, “chega!” e “não!”.

Basta de falsa paz, de falsa aceitação. Basta de hipocrisia e de medo.

Chega de falsidade, de olhares tortos. Chega de querer que todos tenham as mesmas escolhas e os mesmos caminhos.

Não à convivência forçada, não ao moralismo pobre. Não ao individualismo e ao preconceito.

Aqui estão os que rejeitam a tolerância, pois ela é o limite da coexistência. É o fósforo próximo à pólvora. O punho cerrado frente às diferenças.

Por isso, não queremos ser tolerados.

Exigimos RESPEITO.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

“Mas por que precisamos nos envolver com política?”

“Mas por que precisamos nos envolver com política?”. Tenho escutado muito essa pergunta nos últimos dias. Vou ser direto: Esta é a única maneira que, civilizadamente, temos para defender nossos direitos como cidadãos e religiosos dentro de um Estado laico. Se estivéssemos no Oriente Médio, nossa realidade seria muito triste, pois estaríamos em guerra. Mas estamos em guerra também. Uma guerra silenciosa e manipulada nas entrelinhas das leis que regem nossa vida político-social. A informação que surge é que os evangélicos estarão concorrendo nessas eleições com mais de 200 candidatos para vagas na Assembleia Legislativa. Sabem o que isso significa? Massacre aos nossos direitos.
Nós temos uma causa, temos que levantar esta bandeira em prol de nossa identidade. Devemos sair da margem da sociedade e reivindicar nosso espaço dentro dela de forma legal. Precisamos de um político, já! Não estou falando de simpatizantes das causas religiosas, aqueles que aparecem nos templos religiosos, sejam quais forem, apenas nos períodos pré e eleitorais. Precisamos de alguém que seja de fato um religioso. Isso se faz necessário em todas as manifestações religiosas e culturais: Africanistas, Judeus, Católicos, Budistas, entre outros.
Quando falo religião, não estou definindo raça ou cor, temos a necessidade de nos desvincular de movimentos raciais e nos vincularmos a movimentos culturais e religiosos. Acredito que muitas vezes pela ansiedade de “gritar”, muitas bandeiras de movimentos raciais tornam-se mais discriminatórios que o próprio racismo. Nossas religiões, por mais que levem a “África” no nome, não excluem e pedem para não serem excluídas também.
Enfim, precisamos de um político, já! Um líder que represente a causa, para ser o sentinela oficial de nossos interesses na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O primeiro de nós, precedendo muitos outros que virão nas próximas eleições.

Edir Macedo ensinando pastores como roubar na igreja Universsal jornal n...

Vejam o que acontece quando uma religião entende as outras como concorrentes comerciais. A briga por fieis na realidade é uma briga por consumidores.


EDIR MACEDO ENSINANDO A ROUBAR NA IGREJA UNIVERSAL




Muitas vezes, as religiões de matriz africana são acusadas de exploradoras. Será que são mesmo?


Pastor da Universal chutando uma "santa"

Alguns vídeos que não podemos esquecer. Vídeos que precisamos ver todos os dias e mostrar aos nossos pares.



Convite de Reunião - Casa da Mãe Greice de Oyá - 19 de Maio - Clique no convite

Convite de Reunião - Casa da Mãe Angela de Oxum - 18 de Junho - Clique no convite

Convite de Reunião - Casa de Sandra de Iemanjá - 04 de Junho - Clique no convite

Convite de Reunião - Casa da Mãe Cica do Bará - 14 de Maio - Clique no convite

Livro sobre lendas da Umbanda gera polêmica em escola no Rio


27 de outubro de 2009  04h11  atualizado às 08h24 - Fonte: www.terra.com.br




As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro Lendas de Exu, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.

A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que "a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição".

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. "Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!", contou Maria Cristina.

Sacerdotisa de Umbanda, a professora se disse vítima de perseguição: "há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa".

Negro, pós-graduado em ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, o diretor-adjunto Sebastião Carlos Menezes aguardará a conclusão da procuradoria para opinar. "Só posso lhe adiantar que a verdade vai prevalecer", comentou. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Sebastião contou que a diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

Até cinco anos de prisão
"Se houver preconceito de religião, acredito que deva ser aplicado todo o rigor da lei", afirmou o coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público (MP), Marcos Kac. O crime de intolerância religiosa prevê reclusão de até 5 anos. Em caso de injúria, a pena varia de 3 meses a 2 anos de prisão. O MP poderá entrar com ação pública penal se comprovar a intolerância religiosa. "Caso contrário envia à delegacia para inquérito", explicou Kac.

Em 180 páginas, o livro Lendas de Exu, da Editora Pallas, traz informações sobre uma das principais divindades da cultura afro-brasileira. O autor da obra, Adilson Martins, remete ao folclórico Saci Pererê para explicar as traquinagens e armações de Exu.

Na introdução, Martins diz que ele é "um herói como tantos outros que você conhece". Em Macaé, 35 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental leram o livro.

Nas religiões afro-brasileiras, Exu é o mensageiro entre o céu e a terra, com liberdade para circular nas duas esferas. Por isso, algumas pessoas acabam o relacionando a Lúcifer.

O presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, garantiu que outros autores de livros, como Jorge Amado e Machado de Assis, sofrem discriminação nas escolas: "as ideias neopentecostais vêm crescendo muito, desrespeitando a lei".

Ivanir explicou que o avanço da discriminação religiosa provocou o agendamento de um encontro, dia 12 de novembro, com a CNBB: "objetivo é formar uma mesa histórica sobre os cultos afro e estabelecer uma agenda comum".


terça-feira, 27 de abril de 2010

“Queremos ter voz na sociedade política gaúcha”

“Queremos ter voz na sociedade política gaúcha”
Esta afirmação sintetiza o movimento iniciado em julho do ano passado que reivindica  liberdade religiosa, a partir da matriz afro. E sua expressão máxima está ancorada no respeito e não na tolerância.

         As redes sociais foram o primeiro cenário desta discussão que começou em uma comunidade virtual. Nela participavam representantes de casas religiosas e filhos-de-santos que privilegiavam o conhecimento da doutrina, da tradição e da cultura do batuque no Rio Grande do Sul. Com o avanço dos tópicos surgidos, finalmente o foco passou ser representação. “Estávamos cansados do preconceito e da falta de um fórum político legítimo, que dessem conta de termos o respeito e não a tolerância de quem quer que fosse”, diz Dinarte de Oxum.
         A partir desta constatação algumas pessoas que originaram o debate da necessidade de uma representação consistente em instâncias públicas formais do Estado começaram a se reunir e dar uma forma mais orgânica as ideias desta perspectiva. Então, surge o movimento Liberdade Religiosa: O que eu tenho a ver com isso? Respeito sim. Tolerância não. Na verdade, esta ação faz frente, entre outros aspectos, a elaboração de algumas leis que são fruto de determinado segmento religioso, sustentado pelas igrejas pentecostais.
         O maior exemplo desta postura se reflete em algumas alíneas da conhecida Lei do Silêncio que, curiosamente, em alguns espaços não tem qualquer repercussão. Vejam as frequentes reclamações dos moradores do bairro Cidade Baixa relacionadas as questões dos bares em que, além do barulho que provocam, seus clientes ocupam as calçadas, as ruas, o asfalto, pontos de táxi e paradas de ônibus sem acontecer qualquer ação mais evidente e respeitosa em defesa daqueles que são vítimas deste caos  - os moradores, que dia após dia suportam um horário elástico do final da tarde até às 7 horas da manhã, em  nome da diversão coletiva.
         Acontece que a lei do silêncio, ao que parece, foi criada com um alvo certo. Os rituais das casas religiosas de matriz afro, que além dos tambores contam com suas sinetas. E os praticantes destas casas estão correndo o sério risco de tentativa da  mordaça, travestida de cuidado com o bem-estar de alguns membros da comunidade, que moram próximos aos locais que têm rituais, alerta Pedro de Oxum.
         Não é difícil entender que apesar de todos os anos passados e da forte cultura afro no Rio Grande existam ainda instrumentos ou tentativas de “marginalizar e diminuir aqueles que historicamente foram forçados a cultuar seus orixás e entidades escondidos”, lembra Dinarte de Oxum. “Só que agora não dá mais”, desabafa. Já são hoje mais de 50 reuniões, com cerca de 2000 pessoas que comungam desta ideia e que, também, estão apostando na figura de um representante para disputar uma cadeira na Casa do Povo gaúcha, a Assembleia Legislativa, no próximo pleito eleitoral.
         Segundo os organizadores do movimento -  Liberdade Religiosa  - este é apenas um dos passos que serão dados em direção a uma política mais ampla em respeito e preservação da cultura afro no Rio Grande do Sul. “Também queremos ter voz na sociedade política”, defende Rodrigo de Xapanã. E arremata: “Não queremos ser tolerados, queremos ser respeitados”. Nossa mobilização, anuncia, conta com os elementos essenciais de qualquer organização em dia com a atualidade. O alicerce desta discussão está pontuado em três elementos organizacionais:
Missão - Construir, propor e vivenciar a representação de matriz afro, nas instâncias políticas, e, em especial, no poder legislativo, na busca de legitimação e respeito à liberdade religiosa. Valores - norteadores da causa são: Legitimidade de representação – sabemos quem somos e o que queremos. Precisamos garantir nossa presença  nos fóruns políticos. Além da liberdade religiosa com respeito. Tolerância não, base do nosso pensamento. Respeito à diversidade cultural, racial, de identidade sexual, de gênero, de classe social. Somos todos um só. E somos um no todo. Postura ecumênica – considerando a dimensão geográfica, cultural, política, de gênero, social e racial. Nossa atitude é de ação coletiva e plural. Visão: Em dez anos seremos referência no Brasil de representação religiosa e política no município, estado e nação. As culturas de matriz afro ocuparão os espaços públicos institucionais em nome da manifestação e respeito à liberdade religiosa, por meio, inclusive, de formação e educação.
         “Cansamos de ser invisíveis”. Por isso, queremos fazer um trabalho  comprometido, finaliza Pedro de Oxum.
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Para mais informações acesse - www.respeitosimtolerancianao.blogspot.com
Contatos e marcação de entrevistas com Neka Machado, nekamachado@gmail.com  [51] 99655940.

Fotos das reuniões de Liberdade Religiosa

Clique na foto e acesse as milhares de fotos do movimento de Liberdade Religiosa!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O sucesso de uma causa!

Ontem presenciamos uma demonstração de unidade religiosa. A procissão do São Jorge e Liberdade Religiosa do Ile de Oxum Docô de Pai Pedro de Oxum até o Reino de Oxalá e Oxum de Pai Chiquinho e Mãe Jane. Ao término do trajeto chegamos ao número de 1.000 fiéis!













domingo, 18 de abril de 2010

Pode parecerer utopia, mas é o meu ponto de vista!

O texto abaixo, foi extraído da comunidade Batuque RS do Orkut. Foi escrito por Ariel Oliveira de Sapucaia do Sul. Um texto direto e cheio de provocações à reflexão!



Pode parecerer utopia, mas é o meu ponto de vista!

Penso que podemos direcionar nossas energias para assuntos mais relevantes a ficar debatendo quem faz traduções melhores ou piores ou quem é certo ou errado.
Pensamos qual o nosso papel na sociedade, enquanto religiosos?
De que forma podemos nos unir e combater, com todas as forças, em busca de nossa tão sonhada liberdade?
Qual o nosso papel na comunidade onde estamos inseridos?
Qual a finalidade de constituir uma sociedade religiosa?
Contribuímos com ações sociais em nossa comunidade?


Participamos de assuntos como:

Proteção a família, a infância, a maternidade, a adolescência e a velhice;
Amparo às crianças e adolescentes carentes;
Ações de prevenção, habilitação, reabilitação e integração à vida comunitária de pessoas portadoras de deficiência,
Integração ao mercado de trabalho;
Assistência educacional ou de saúde;
Desenvolvimento da cultura;

Aonde quero chegar...

Em nossa comunidade surgem debates com argumentos fantásticos. Porém, tenho observado muitos conflitos que em função de diversos fatores, geralmente acabam sendo destrutivos. Acredito que neste momento o que precisamos fazer é transformar este estado de resistência, buscando o consenso para canalizar os conflitos tornando-os construtivos.

A maioria dos comunitários gastam de 30 a 40% de suas postagens com a resolução de conflitos que muitas vezes não chegam a um denominador, o que configura um desperdício e tanto. Há conflitos construtivos que acabam trazendo benefícios para o nosso grupo. Mas, há também, os conflitos destrutivos, que agem prejudicando nossa comunidade.

Força organizacional

Alguém já pensou no poder de ORGANIZAÇÃO dos católicos?

Alguém já pensou no poder de PERSUASÃO dos evangélicos?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

LIBERDADE ALHEIA - Por Chico Xavier

            Sempre que exercemos influência sobre alguém que renteia conosco nos caminhos da madureza, seja na condição de pais ou mentores, familiares ou amigos, é muito fácil ultrapassar os limites da conveniência travando naqueles que mais amamos os movimentos com que se dirigem para a liberdade. Pratiquemos, sim, a beneficência da educação procurando orientar, instruir e corrigir amando sempre, mas sem violentar e sem impor.
            Costumamos providenciar tudo a benefício dos entes queridos quanto ao aprovisionamento de recursos naturais, esquecendo-nos, porém, bastas vezes, de doar-lhes a oportunidade de serem como devem ser. Nesse sentido, vasculhemos o próprio espírito e verificaremos quanto estimamos a faculdade de sermos nós próprios, de abraçar as crenças que se nos mostrem mais consentâneas com a capacidade de discernir, de sermos respeitados nas decisões que assumimos, de buscar o tipo de felicidade que mais se nos coadune com a paz do espírito, de escolher os amigos que nos pareçam mais dignos de atenção ou de afeto. Ainda quando nos enganemos, sabemos aproveitar a lição para subir na escala de nossa adaptação à realidade, debitando-nos os erros e fracassos, com que sejamos defrontados sem razão para nos queixarmos dos outros.
            Meçamos a necessidade de emancipação no próximo pelo nosso próprio anseio de independência e sempre que nos caia sob os olhos qualquer estudo em torno da indulgência recordemos a dádiva preciosa que todos os nossos companheiros de experiência esperam de nós em aflitivo silêncio; a permissão de cogitarem do seu próprio aperfeiçoamento na escolha permanente da vida tão autênticos e tão livres como Deus os fez.

(De “Mãos Unidas”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

Convite de Reunião - Casa de Mãe Dalva de Oxum - 23 de Maio - Clique no convite

Convite de Reunião - Ilê Oxum Docô - 28 de Abril - Clique no convite

Convite de Reunião - Casa Pai Nenê de Oxum Docô - 18 de Abril - Clique no convite

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa?! Sim, Páscoa: mais um ritual de interpretações diversas

Católicos, evangélicos, judeus, espíritas, muçulmanos, budistas, umbandistas e batuqueiros experimentam a data de formas diferentes
- Mas o que vale mesmo é a livre manifestação com sentimento, dignidade e respeito -
      
        O valor desta data para as pessoas é variado. E para alguns povos e comunidades religiosas também. Desde a simples comemoração, regada a peixe e outros frutos do mar, além de muita troca de chocolates. Tal perspectiva está abrigada nos ensinamentos católicos. Cuja explicação dá conta de que: “A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas”. Este é um olhar.
        Para muitos, no entanto, é mais um hábito festivo, onde o coelhinho e ovos de chocolate simbolizam as graças da comemoração, isto é, mais uma troca de presentes ao ano. As crianças adoçam seus imaginários e fazem dos pais, avós, tios, tias, madrinhas e padrinhos, adultos provedores de tal rito, animados por marcas de pés de farinha de trigo nos corredores e/ou quintais de suas casas. Na perspectiva católica, reprodução e fertilidade sinalizam a escolha do coelho e dos ovos – brilhos generosos deste contexto. Acreditamos, ainda, que existam inúmeras pessoas que nem saibam bem ao certo, qual a razão do ovo, do chocolate e, finalmente, do significado da ressurreição.
        Mas para outros, o significado se coloca de forma diferente. Pois alguns costumes  vinculados ao período pascal tiveram origem nos festivais pagãos da primavera. Para muitos a data privilegia a celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, comemorada por oito dias, celebra o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade, durante o reinado do faraó Ramsés II. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
        Reforma íntima, renovação da fé, transformação da morte em vida, agradecimento de existência ou apenas a doação de ovos e coelhos de chocolate traduzem o comportamento humano – ou ainda - as possibilidades de crenças em um ser ou seres “superiores”.
        Nesta reflexão estamos dividindo também com os irmãos de raiz afro, um outro olhar, onde a diversidade governa, se coloca e, de alguma maneira, se impõe. A cultura é aberta e viva. Por este motivo, neste período, terreiros se fecham. Outros igualmente cultuam a força, por meio dos Orixás, no preparo para o enfrentamento da batalha. É a nossa comemoração: retiro, recolhimento e união, para que mais fortalecidos, possamos orientados pelos nossos pais e mães-de-santos, cultuar  aqueles que nos dão, conforme a nossa crença, segurança e amparo nas nossas lutas, em geral, mundanas.
        E já que a cultura é vivida por todos nós, independente de credo, religião, cor e gênero, em nome do Pai Oxalá e de todos aqueles que defendem a liberdade de expressão e religiosa, pontuados na diversidade humana, desejamos que cada um viva a sua Páscoa. Mas, especialmente,  que as mentes  e corações dos Homens se emancipem, hoje e sempre para o bem. Que ressurja a PAZ dia após dia. Respeito SIM. Tolerância NÃO.