Respeito Sim! Tolerância Não!

Neste lugar estão aqueles que não aceitam a tolerância em quaisquer tipos de escolhas, de opções, de sexualidade, de religiosidade, de naturezas.

Este é o movimento dos “basta!”, “chega!” e “não!”.

Basta de falsa paz, de falsa aceitação. Basta de hipocrisia e de medo.

Chega de falsidade, de olhares tortos. Chega de querer que todos tenham as mesmas escolhas e os mesmos caminhos.

Não à convivência forçada, não ao moralismo pobre. Não ao individualismo e ao preconceito.

Aqui estão os que rejeitam a tolerância, pois ela é o limite da coexistência. É o fósforo próximo à pólvora. O punho cerrado frente às diferenças.

Por isso, não queremos ser tolerados.

Exigimos RESPEITO.

terça-feira, 30 de março de 2010

Convite de Reunião - Casa de Pai Marnei de Oxum e Mãe Andreia de Yemanjá - Dia 12 de Maio - Clique no Convite

Convite de Reunião - Casa da Mãe Ana de Obaluaiyê - 07 de Abril - Clique no convite

Você está cuidando bem da sua fé?

Aí fora, dizem que a sua religião não vale nada e fazem de tudo para coibir sua atividade. Se acreditar, no entanto, que não sentiu algum efeito disso, conte quantas vezes você buscou saídas para atos corriqueiros, por situações adversas. Ou ainda ouviu falar de alguém que está sendo impedido de fazer o seu rito, do jeito que aprendeu e também ensinou.
Se, mesmo assim, você não dá conta deste contexto, tente lembrar leis que, talvez, não tenha dado muita importância, mas que delimitaram a sua atuação religiosa. E você nem percebeu. Elas são sutis, mas agressivas.
Pois é, aqui tá o “x” da questão. Por causa desta legislação, você deve agir de maneira diferente. Saiba — atrás dela se esconde uma intenção duvidosa.
Agora, imagine os momentos em que você teve vergonha ou até medo de dizer ou admitir a sua religião. Em que temeu ser excluído por não fazer parte de certa maioria. Nas ocasiões em que você deixou de usar suas roupas típicas religiosas, por ser vítima de preconceito.
Você nunca passou por nada disso? Não se engane.
Reflita, igualmente, em quantas oportunidades você desprezou ou julgou alguém por participar de uma crença que não a sua.
Então, de fato, isso tudo faz parte da intolerância religiosa. Mascarada de direitos humanos, direitos dos animais, sociedade igualitária e outros posicionamentos.Não esqueça: O Estado é laico, mas nem sempre quem faz as leis é.
Logo, mova-se. A liberdade precisa de representatividade.
Não aceite a tolerância, pois ela é a vizinha da guerra. Tá logo ali. Exija respeito, tanto da escolha da religião, quanto da não escolha. Acima de tudo, respeite.
Cuide direito da sua religião, preserve a fé.

domingo, 28 de março de 2010

A união das gerações garante a defesa da nossa religião

- A hora é agora -

Existem assuntos que merecem ser “revisitados”, a partir dos olhares de quem têm a história acumulada, não só pela experiência, mas por compreensão da necessidade de socialização, ou seja, a divisão de responsabilidades, inclusive naquilo em que pensamos e fazemos. E esta partilha se dá entre os “mais velhos - X e os mais jovens- Y”.

A nossa espiritualidade, religiosidade, crença, fé, sem dúvida alguma, é uma delas. Isto é, a nossa escolha religiosa é foco desta comunhão, no sentido de compartilhar, entre a geração X [nós, pais] e a geração Y [eles, nossos filhos]. Reivindicamos este debate até porque muitos irmãos de religião estão sentindo a falta que faz a união entre fé e ritualística para continuar promovendo a força e a esperança de um mundo melhor. Mas voltemos a nossa geração jovem, pois ela é o futuro. E este nos interessa também.

A nova geração, conforme estudos da área da psicologia, chamada de geração Y[i], é inquieta, impaciente, onde o fator tempo é o aqui e o agora. Ela gira em torno do seu eu — é egocêntrica, tem preocupações ambientalistas, se adapta facilmente às novas tecnologias. Estes jovens questionam as autoridades e apostam em suas convicções.

Essa geração inspira confiança quando falamos de liberdade. Eles expressam o que sentem e o que desejam. Querem uma vida melhor. São autênticos e buscam uma ética social. A provocação é a seguinte:

O que isso tem a ver com as religiões? Muito ou tudo.

Como adiantamos, sabemos que o mundo religioso está sendo questionado em seus rituais e simbologias. E agora precisamos estabelecer um diálogo com inúmeras frentes e, em especial, com aqueles que são a expressão da atualidade e possuem uma identidade que se manifesta e não se esconde, no caso a geração jovem - o Y.

A geração Y procura equilibrar sentimentos, família, amores, natureza e conscientização. Eles são, na maioria, harmonizadores de vidas íntimas. Casam tarde, porque acreditam no amor igualitário e sentimental, e não no amor formal. Creem nas religiões que preconizam o bem-estar, a elevação espiritual seguida de ritos de iniciação.

Como vimos, o jovem tem pressa, e este momento é dele também. Pois ele sofre, igualmente, a rebeldia de suas próprias convicções. Entendemos, contudo, que toda rebeldia possibilita brechas, inclusive, erros nascidos da impulsividade. Mas, não perdemos de vista, que, por meio, da impulsividade muitas vezes as mudanças acontecem.

Nesta perspectiva, considerando ainda a questão religiosa, a geração Y busca a paz interior, as saudáveis relações interpessoais e intrapessoais, o crescimento espiritual, como já foi colocado. Estes patamares aproximam ainda mais esta geração e as religiões, em especial, a afro, que une uma comunidade em prol do bem social e dos resgates de valores da ancestralidade e da percepção do oculto.

O oculto desperta a curiosidade destes jovens. E neste sentido, portanto, o ancestral deve ter respostas, que nem sempre são fáceis de responder a essa geração apressada. Acreditamos muito na geração Y, que, além de viver, em tempo real e virtual, a globalização e a comunicação, demonstra a capacidade de criticar, formar conceitos e lutar por suas concepções. Acreditamos na geração Y, como motivadora dos direitos de liberdade e igualdade. Acreditamos na geração Y, por sua rapidez e porque são pró-ativos em questionamentos firmes, sem importar com a hierarquia.

A união e manutenção dos ritos religiosos são urgentes e necessários. A inclusão ou consideração dos tempos atuais e destes jovens – Y – também devem ser contempladas, até porque, eles são o futuro de nossa religião, lutadores pelos seus direitos e de suas famílias, de suas vidas, de suas práticas e daquilo que defendem como ético e, especialmente, pela garantia de liberdade de expressão.

Convite duplo. De igual modo, muitos de nossos leitores são os pais da geração Y e precisam compreender este quadro e acompanhar o pensamento desta moçada. São estes mesmos pais que amam a sua religiosidade, que confiam em seus deuses, no valor de sua crença e serão os verdadeiros multiplicadores desta consciência. Uma vez que podem abordar, discutir, explicitar e oportunizar aos nossos jovens participar desta proposta que considera um outro aspecto da construção de cidadania, hoje ameaçada por leis imorais e antiéticas. Elas, reafirmamos, foram criadas por alguns representantes de um determinado segmento político, em nosso Estado.

Defendemos que, desta maneira, essas gerações juntas, além de trocarem oportunidades de conhecimento, possam lutar com responsabilidade na defesa de nosso direito religioso. Não com tolerância, mas com respeito. No incentivo igual de melhores condições de práticas religiosas e, inclusive, para manter nossa identidade. A identidade e a cara do Rio Grande e do Brasil.

Insistimos. A hora é agora.



[i] Jovens que tem hoje entre 18 e 30 anos. Y de Youpee.

Manifesto

À margem, é aí que nós nos encontramos. Uma camada inteira da sociedade, rica ou pobre, branca ou negra, intelectual ou limitada, vivendo à margem, há séculos. O motivo? A religiosidade.

Você acha que o mundo nos aceita, você acha que o país nos respeita, mas não.

A nossa cegueira frente ao descaso ou ao mau-caso que fazem à nossa religião, é o que nos derruba, o que nos faz mais fracos a cada dia que passa.

Leis ofensivas são elaboradas pelas nossas costas e cara a cara com a nossa ignorância. Atos legislativos mascarados de direitos humanos, direitos dos animais, sociedade igualitária e outros posicionamentos, que pretendem sutilmente aniquilar com a nossa crença, com a nossa fé.

O nosso amor pelos orixás, caboclos, exus e tantas outras entidades, não pode permitir a marginalização na nossa religião. A liberdade religiosa precisa de representatividade.

Nossas religiões precisam de Identidade. Essa é a nossa causa!

Você tem tudo a ver com isso.

Pedro de Oxum Docô


sexta-feira, 26 de março de 2010

Querem acabar com os nossos terreiros!!!!

E você vai deixar?

Se continuar parado, vai.

Mova-se contra a intolerância religiosa que promove leis para coibir a sua fé, para marginalizar a sua crença, para fechar o seu terreiro.
Você pode não ter dado atenção a estes atos governamentais e civis, pois eles estão mascarados de direitos humanos, direitos dos animais, sociedade igualitária e outros posicionamentos. Mas eles existem e já reduzem a atuação de muitos religiosos. Não esqueça: O Estado é laico, mas nem sempre quem faz as leis é.

Não permita! Não se omita!

A nossa religiosidade precisa, urgente, de representatividade.

Reunião de luta pela Liberdade Religiosa
Dia: 07 de abril
Horário: 21horas
Local: Casa da Mãe Ana de Obaluaiyê (antiga casa do falecido Luiz do Bará)
Rua Bazilio Pellin Filho, 2457 - Bairro Camaquã –Fones: 51 9192 0641 ou 51 3061 0224


Contato Institucinal: Cesinha do Oxalá, 51 9888 2258

quarta-feira, 24 de março de 2010

Perseguição Religiosa

O texto é um pouco longo e talvez muitos irão perguntar: “o que tenho a ver com tudo isso?”. Digo: Todos os dias em nossas casas os noticiários internacionais trazem os resultados da intolerância religiosa no Oriente Médio.

Há centenas de anos ao trazerem os negros para o Brasil, os “brancos” trouxeram sua cultura e religião milenar. Hoje estão cercando cada vez mais essa mesma cultura e religião com o objetivo de calar a liberdade de um povo. Tudo isso utilizando leis existentes, de forma subliminar, mas com um efeito devastador perante a sociedade cultural como um todo.

Uma das questões é que os afro-religiosos nunca se preocuparam em utilizar a política para se defender e atacar, por outro lado, os membros da igrejas evangélicas se valem de forma covarde desse artifício. É chegada a hora de responder na mesma maneira e forma.

Peço aos amigos da imprensa, empresários e colegas que estão copiados nesse e-mail, levantarem de forma imparcial o assunto para debate.

Histórico de perseguições

LEI Nº 11.915, DE 21 DE MAIO DE 2003.

(atualizada até a Lei nº 12.131, de 22 de julho de 2004)

Institui o Código Estadual de Proteção aos Animais, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

TÍTULO I

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - É vedado:

IV - não dar morte rápida e indolor a todo animal cujo extermínio seja necessário para consumo;

VII - sacrificar animais com venenos ou outros métodos não preconizados pela Organização Mundial da Saúde - OMS -, nos programas de profilaxia da raiva.

Parágrafo único - Não se enquadra nessa vedação o livre exercício dos cultos e liturgias das religiões de matriz africana. (Incluído pela Lei n° 12.131/04) Adin que elimina este parágrafo está sendo julgada no STF.

* Proponente da Lei - Deputado Manuel Maria, pastor da Igreja Quadrangular.

Proponente do adendo - Professor Edson Portilho

LEI Nº 9.945, de 27 de janeiro de 2006.

Institui o Programa de Proteção aos Animais Domésticos no Município de Porto Alegre e dá outras providências.

Art. 1º Fica instituído o Programa de Proteção aos Animais Domésticos no Município de Porto Alegre, com a finalidade de estimular a posse responsável,para evitar a procriação desordenada, a eutanásia e o sacrifício de animais domésticos.

Parágrafo único. Não se enquadra nesta vedação o livre exercício dos cultos e liturgias religiosos. (adendo proposto pelo vereador Raul Carrion)

Art. 3º A posse responsável implica tratamento adequado à espécie,inclusive vacinação, a fim de evitar doenças, além dos cuidados necessários à subsistência do animal.

Art. 10. O programa previsto nesta Lei poderá ser estendido aos animais utilizados para a subsistência econômica da família, nos termos da regulamentação.

* Proponentes da Lei - Sebastião Melo e Beto Moesch

LEI COMPLEMENTAR Nº 234

Institui, em Porto Alegre, o Código Municipal de Limpeza Urbana.

CAPÍTULO VIII

DOS ATOS LESIVOS À LIMPEZA PUBLICA

Art. 43. Constituem atos lesivos à limpeza urbana:

I – depositar, lançar ou atirar, nos passeios, vias ou logradouros públicos, papéis, invólucros, embalagens ou assemelhados que causem danos à conservação da limpeza urbana. Multa de 0,1 a 0,5 URM.

X – depositar em passeios, vias ou logradouros públicos, riachos, canais, arroios, córregos, lagos, lagoas e rios ou em suas margens animais mortos ou partes deles. Multa de 50 a 150 UFMs. (Inciso incluído pela Lei Complementar nº 591, de 23 de abril de 2008)

§ 3º. Excetua-se ao disposto no inc. X deste artigo a deposição de animais mortos, ou partes deles, utilizados em cultos e liturgias de religiões de matriz africana e da umbanda. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 602, de 24 de novembro de 2008)

* Proponente da Lei - Almerindo Filho, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e sancionado sorrateiramente pelo prefeito em exercício Eliseu Santos, pastor

Proponente do adendo - Guilherme Barbosa

LEI Nº 13.541, DE 7 DE MAIO DE 2009

(Estado de São Paulo, mas já chegou ao Rio de Janeiro e Goiás; nada impede que venha para o Rio Grande do Sul)

Proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, na forma que especifica

Artigo 2º - Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.

§ 2º - Para os fins desta lei, a expressão “recintos de uso coletivo” compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias e drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.

Artigo 6º - Esta lei não se aplica:

I - aos locais de culto religioso em que o uso de produto fumígeno faça parte do ritual;

Parágrafo único - Nos locais indicados nos incisos I, II e V deste artigo deverão ser adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar que impeçam a contaminação de ambientes protegidos por esta lei.

*Proponente da Lei - José Serra

O inciso I do artigo 6º foi uma proposição coletiva devido a movimentação dos afro-religiosos paulistas.

Destruição de terreiro na Bahia

O Terreiro Oyá Onipó Neto, localizado na Av. Jorge Amado (Imbuí), há 28 anos, foi parcialmente demolido na manhã desta quarta-feira, 27[02/2008], por técnicos da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom).

A demolição era aguardada desde a semana passada, quando foi divulgada a denúncia de perseguição religiosa feita pela mãe-de-santo do terreiro, Rosalice do Amor Divino, Mãe Rosa, contra Sílvio Roberto Bastos, [evangélico] vizinho do terreiro e funcionário do Sucom. Sílvio está entre os denunciantes no processo encaminhado ao órgão e, segundo a religiosa, estava “influenciando a superintendente a derrubar tudo”, alegou a mãe-de-santo.

A demolição só não foi completa porque, rapidamente, representantes de entidades que lutam contra a discriminação religiosa e pessoas que freqüentam o terreiro se mobilizaram. Entretanto, os técnicos da Sucom só se retiraram do local, após cerca de três horas, quando o secretário de Governo, ex-titular da pasta de Reparação, Gilmar Santiago, chegou ao local com ordem do prefeito [evangélico] João Henrique para suspender o ato.

A superintendente [evangélica] da Sucom, Kátia Carmelo - “Quando há ocupação de área pública, a demolição deve ser sumária para não prejudicar a coletividade. Não é necessário notificar ninguém para tomar a medida”, disse.

Visivelmente transtornada após a ação da Sucom, que “danificou objetos religiosos e quebrou imagens sagradas”, Mãe Rosa alegou admitiu ter entrado com um recurso, pedindo a suspensão do processo que tramitava na Sucom, ainda em 1997.

Antônia Garcia, secretária municipal da Reparação (Semur), em visita ao gabinete de Kátia Carmelo na noite desta quarta, avaliou a demolição como “lamentável” e disse que “o ato da Sucom demonstra que não há sintonia dentro da prefeitura para combater a intolerância religiosa. Enquanto mapeamos terreiros para preservá-los, a Sucom toma uma medida unilateral e os destrói”, assinalou.

Perseguição ao Terreiro da Casa Branca

O Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, é uma das Casas de Culto mais antigas e respeitadas da religião dos Orixás, conhecida e venerada em todo o país. Foi o primeiro templo religioso afro-brasileiro a ser tombado como patrimônio histórico do Brasil. Foi também reconhecido como patrimônio cultural da Cidade do Salvador pela PMS, que primeiro o tombou e depois o tornou Área de Preservação Cultural e Paisagística deste município.

Como todos sabem, a Constituição Brasileira, no seu artigo 150, considera imunes de taxas os templos religiosos. Não cabe dúvida de que o Terreiro da Casa Branca é um templo religioso. Não se compreende, portanto, porque motivo, ou com que propósito, a Prefeitura Municipal do Salvador insiste em cobrar imaginário débito de IPTU ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho e ameaça levar a leilão seus monumentos, seu território sagrado. Por acaso cobra-se IPTU da Igreja do Bonfim, do grande templo da Igreja Universal, dos lugares sagrados de outros credos e denominações religiosas em Salvador? Porque com as religiões do povo negro é diferente? Porque os templos afro-brasileiros são tratados de forma discriminatória? Não estão as autoridades do município conscientes de que o povo o da Bahia merece respeito e suas tradições de origem africana devem ser valorizadas? As ameaças que acompanham a insistente, impertinente, importuna e desrespeitosa cobrança de um imposto indevido têm levado o desassossego a veneráveis e idosas sacerdotisas, ao Povo de Santo da Casa Branca e de toda a Bahia. O Grupo Hermes de Cultura e Promoção Social, o Espaço Cultural Vovó Conceição e KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço denunciam esse descalabro e conclamam todos a lutar para que os direitos das comunidades afro-brasileiras não sejam pisoteados. PELO FIM DA PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA!